Papa Francisco pede o fim da violência no Iraque, na Síria, na Palestina e em Israel
Na Manhã desta
sexta-feira, o Papa Francisco recordou os cristãos perseguidos no Oriente Médio
e os últimos ataques de palestinos contra judeus em Israel e pediu o fim da
violência em toda esta região porque “a guerra traz destruição e multiplica o
sofrimento dos povos”.
Antes de iniciar os trabalhos do Sínodo nesta sexta-feira, o
Pontífice convidou os participantes a rezarem pela reconciliação e pela paz no
Oriente Médio, e em seguida, fez um apelo à comunidade internacional.
“Estamos profundamente entristecidos e seguimos com profunda
preocupação o que está acontecendo na Síria, no Iraque, em Jerusalém e na
Cisjordânia, onde assistimos a uma escalada da violência que atinge civis
inocentes e continua a alimentar uma crise humanitária de enormes proporções”,
declarou o Santo Padre.
“Esperança e progresso provêm de escolhas de paz””, acrescentou.
Em seguida, o Papa Francisco pediu que as pessoas se unam em
oração confiante a Deus em um gesto de proximidade aos patriarcas e bispos que
estão no Sínodo e que vivem nessas regiões de conflito bem como a todas as
pessoas que lá residem.
O apelo realizado pelo Santo Padre aconteceu no dia seguinte que
o Patriarca sírio Ignace Youssef III Younan, fizesse um apelo à comunidade
internacional a fim de que ajudem os cristãos a saírem “do inferno no Iraque e
na Síria” lugar no qual são perseguidos pelos terroristas do Estado Islâmico.
Durante os últimos dias, a tensão aumentou em Israel e
Palestina. Quinta-feira passada, quatro palestinos esfaquearam israelenses,
seis pessoas ficaram feridas, três delas foram gravemente afetadas. Um soldado
matou um dos agressores e dois foram presos.
Como consequência destes acontecimentos, algumas autoridades
temem o surgimento de uma terceira intifada (rebelião de palestinos em Israel).
A primeira aconteceu no dia 7 de dezembro de 1987 e terminou em 1993, a segunda
foi do dia 29 de setembro de 2000 até 2005.
Durante a segunda intifada morreram mais de 2 mil palestinos e
aproximadamente mil israelenses.
Fonte: acidigital.com