PokémonGO: como usá-lo para evangelizar?

Desde que foi lançado em julho, o jogo PokémonGO, para dispositivos móveis Android e iOS, vem despertando interesses como uma nova ferramenta de evangelização e orientação em diferentes lugares.
No Brasil, a Arquidiocese de São Paulo lançou em seu Facebook uma séria de imagens que orientam os jovens que vão atrás dos Pokémons nas Igrejas.
“Evitando excessos e com orientação positiva, a experiência dos jogadores em nossas paróquias pode ser uma boa oportunidade de interação com jovens que estão afastados da vida pastoral e comunitária”, escreveram.
As imagens, trazem algumas propostas tais como o “desafia extra” lançado, tendo ao fundo a Catedral da Sé: “que tal fotografar algo nesta Igreja que você tenha gostado?”; ou ainda o convite a dar “uma olhada dentro da igreja” antes de jogar e “se estivermos em missa, espere o fim para capturar ou treinar seu Pokémon”. “Neste intervalo – segue a orientação –, que tal participar da celebração?”.
Outras dessas imagens convidam os jogadores a “aproveitar a oportunidade para rezar um pouco pela sua família e por seus amigos” e aconselham a “não atrapalhar as pessoas que estão lá para rezar”, além de respeitar o silêncio e verificar se a Igreja está com alguma atividade no momento.
Uma proposta diferente de evangelização por meio do PokémonGo é desenvolvida em Lima (Peru), por um grupo de seminaristas do Seminário de Santo Toribio de Mogrovejo e criadores do divertido videoblog “Não tenhas medo”.
“O critério não está em utilizar os personagens do Pokémon para manter os jovens na paróquia, porque estaria cortando a verdade plena e estaríamos enganando as pessoas. Deve-se procurar que sejam somente meios para aproximar do que é verdadeiramente bom: Jesus”, explicou ao Grupo ACI, Jan Lozano, seminarista de 25 anos que será ordenado no final do mês de agosto e protagonista de “Não tenhas medo”.
“Não tenhas medo” é uma nova página do Facebook que busca evangelizar os jovens e ajudar aqueles que poderiam ter vocação ao sacerdócio.
“Particularmente, não vejo algo negativo em aproveitar a oportunidade que PokémonGO oferece para evangelizar”, disse Jan, que recorda ter crescido assistindo a série Pokémon.
“O que a Igreja sempre faz é aproveitar os aspectos positivos que qualquer elemento tem e que estes sirvam para focar a atenção das pessoas”, acrescentou.
Também considera que os meios de comunicação, especialmente religiosos, “devem esclarecer as pessoas de que, quando usam estes personagens chamativos para evangelizar, não estão aceitando tudo o que provém deles ou da série de televisão”.
“O Evangelho nos diz que devemos ser astutos como serpentes e simples como as pombas, devemos aproveitar todos os meios para levá-los ao bem. Ali está a faísca e a criatividade que nos deve caracterizar. Se ficamos adormecidos, privamos a Palavra de Deus a muita gente”, assegurou o futuro sacerdote.
O seminarista aconselha que os cristãos “sempre devem julgar as coisas” e não “assimilar o mundo de maneira imediata”.
“Tudo que está no mundo tem elementos bons, a Palavra se fez carne, mas também há elementos ruins, está a discórdia. Devemos fazer frequentemente um exame de consciência para separar os elementos dos que nos servimos, daqueles outros que são negativos e incompatíveis com a doutrina da Igreja”, explicou.
Por ACI


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