Reitor fala sobre os processos de canonização dos Pastorinhos

O reitor do Santuário de Fátima disse, nesta sexta-feira, 10, em conferência de imprensa que é pouco provável que surjam novidades sobre os processos de canonização dos videntes no ano do Centenário das Aparições.
O padre Carlos Cabecinhas começou por referir-se à causa da Irmã Lúcia (1907-2005), um processo “particularmente extenso, difícil e longo”, pelo que não considera “improvável” que haja novidades em relação ao mesmo em 2017.
A Diocese de Coimbra, onde a religiosa faleceu, e a vice-postulação da Causa de Canonização vão promover na próxima segunda-feira, 13, a sessão de clausura do inquérito diocesano, que exigiu a análise de milhares de cartas e escritos.
Esta fase do processo de canonização da vidente de Fátima reúne todos os escritos da Irmã Lúcia, os depoimentos das testemunhas ouvidas acerca da sua fama de santidade e das suas virtudes heroicas, passando agora para a competência direta da Santa Sé e do Papa.
O reitor do Santuário de Fátima lembrou depois as notícias sobre o suposto milagre atribuído à intercessão dos outros dois Pastorinhos, os beatos Francisco e Jacinta Marto, assinalando que mesmas surgiram “sem confirmação oficial” e que ainda há fases a para passar no Vaticano.
“Neste momento, não temos qualquer indicação que nos diga que é provável ou improvável que haja novidades ao longo deste ano”, sublinhou o padre Carlos Cabecinhas.
A canonização de Francisco (1908-1919) e Jacinta Marto (1910-1920), beatificados a 13 de maio de 2000 pelo Papa João Paulo II, em Fátima, depende do reconhecimento de um milagre atribuído à sua intercessão, após esta data.
A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, que um fiel católico é digno de culto público universal (no caso dos beatos, o culto é diocesano) e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.
Francisco e Jacinta Marto, irmãos pastorinhos que, segundo o testemunho reconhecido pela Igreja Católica, presenciaram as aparições da Virgem Maria na Cova da Iria e arredores, entre maio e outubro de 1917, são os mais jovens beatos não-mártires da história da Igreja Católica.
Os trâmites processuais para o reconhecimento de um milagre, por parte do Papa, acontecem segundo normas estabelecidas em 1983.
A Congregação para as Causas dos Santos (Santa Sé) promove uma consulta médica sobre a alegada cura, para saber se a mesma é inexplicável à luz da ciência atual, feita por peritos; o caso é depois submetido à avaliação de consultores teológicos e de uma sessão de cardeais e bispos.
A aprovação final depende do Papa, que detém a competência exclusiva de reconhecer uma cura como verdadeiro milagre.
Em 2016, o Vaticano atualizou as normas da consulta médica, que é levada a cabo por sete peritos, prevendo uma maioria favorável de dois terços para que o processo possa avançar.

Por Canção Nova, com Agência Ecclesia

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