Salesianos da Alemanha e Itália acolhem refugiados




No início do mês de setembro o reitor-mor dos Salesianos, padre Ángel Fernández Artime, e a superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora, madre Yvonne Reungoat, dirigiram um apelo evocando a cooperação de toda a Família Salesiana em favor dos migrantes e refugiados. As comunidades salesianas da Alemanha e Itália têm se empenhado para receber famílias e jovens refugiados de diversas regiões. Veja abaixo como essas comunidades estão se preparando para receber os refugiados.


A Inspetoria alemã dos Salesianos de Dom Bosco está reforçando o seu empenho em favor dos jovens refugiados. Para satisfazer à vasta e sempre crescente necessidade na Alemanha, nas últimas semanas foi continuamente ampliando o número de lugares de assistência. Além dos novos grupos de alojamento, são agora oferecidos também alojamentos provisórios, de emergência, por tempo determinado.

Atualmente, em 11 obras salesianas alemãs, são assistidos 448 jovens. Vista a tendência a aumentar, novas possibilidades e grupos de alojamento estão em curso e serão ativados a partir do mês de outubro próximo e de janeiro de 2016.

Beneficiados


Coerentemente com as indicações recebidas do reitor-mor dos salesianos, os primeiros beneficiários são em sua maioria jovens entre 16 e 18 anos, procedentes de países africanos, como também do Afeganistão, da Síria e do Iraque. Os jovens residem em grupos de alojamento em condições de acolher até 12 pessoas; e a eles se dedicam, em tempo integral, quatro assistentes sociais.

“A pressão é alta, afirma o inspetor da Alemanha salesiana, padre Josef Grünner – para nós, entretanto é importante que os refugiados sejam assistidos como todos os outros jovens das nossas obras. Devem ser ajudados no âmbito das suas capacidades com cursos de língua e qualificações profissionais. E é uma vantagem que entre nós encontrem também outros jovens: com eles podem comer e passar o seu tempo livre juntos. Assim se concretizam o encontro e, no fim, a integração”.

Apesar deste grande desafio, e a pressão devida ao número de refugiados em aumento, os salesianos estão muito atentos a que, em seu trabalho com os refugiados menores (crianças e adolescentes) não acompanhados, sejam respeitados os princípios e as normas de qualidade. Por isso, a Inspetoria da Alemanha (GER) pôs em ato algumas linhas guias. E, para estar em condições de oferecer, em caso de uma assistência de emergência, um auxílio adequado, estão em curso cooperações com outras entidades estatais e particulares.

Colaboradoras e colaboradores são adestrados regularmente junto ao Instituto de Pastoral Juvenil (“Jugendpastoralinstitut”), em Benediktbeuern, dando particular atenção às qualificações na área da pedagogia com as pessoas traumatizadas, e da competência no setor inter-religioso. Para mais informações visite o site www.donbosco.de

 Na Itália


Também os Salesianos da Circunscrição Especial Piemonte-Vale d’Aosta (ICP) estão se preparando para acolher os refugiados, segundo o pedido feito pelo Papa Francisco e o reitor-mor dos salesianos. O trabalho na Inspetoria já tinha começado em 1° de junho - quando o problema dos desembarques em Lampedusa e a chegada à Europa, dos refugiados se tornava cada vez mais imperioso  -, após o convite do próprio inspetor, padre Enrico Stasi.

A primeira obra disponibilizada à acolhida foi o Instituto Dom Bosco, de Alexandria. Que desde o fim de julho, durante as férias estivas, está acolhendo dez jovens refugiados africanos. E exatamente nestes dias o Instituto assinou um convênio com a Prefeitura de Alexandria para garantir hospitalidade aos refugiados até quase ao fim do ano. Nesse período outras casas salesianas estiveram se preparando para abrir suas portas.

Operação de acolhida


O padre Domenico Ricca, SDB, capelão do Cárcere de Menores Ferrante Aporti, de Turim, referente dos projetos Desamparo e Marginalização, da Inspetoria piemontesa, é o coordenador da operação acolhida a refugiados, nas casas salesianas que estão se tornando disponíveis:  “O nosso objetivo – sublinha – não é receber grandes números, mas grupos de jovens ou famílias, a quem oferecer, concretamente, uma oportunidade de integração – antes de tudo favorecendo a aprendizagem da língua italiana –, encaminhando ao trabalho, ainda que temporário, com cursos de formação profissional, de modo que possam tornar-se independentes e pensar no próprio futuro”.

Um projeto de acompanhamento à autonomia será realizado em colaboração com a Prefeitura de Turim – Projeto SPRAR (Sistema de Proteção a Requerentes de Asilo e Refugiados) –, e com a constante referência à Secretaria ‘Migrantes’, da Diocese de Turim. A partir de outubro serão confiados às comunidades salesianas os primeiros candidatos: o padre Ricca com os salesianos das obras turinenses e piemontesas já prontas para a ação, estão alinhando com as autoridades competentes as modalidades para a recepção dos migrantes.


Também a Comunidade Residencial para Menores, de Casale Monferrato, ‘Harambée’, administrada pela inspetoria salesiana, está preparando, em colaboração com a comunidades paroquial e oratoriana do Sagrado Coração, um grupo de apartamentos nos locais adjacentes a comunidades de acolhida a crianças e adolescentes estrangeiros-não-acompanhados.
Fonte: boletimsalesiano.org.br

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