Mês do Dízimo Comunhão e Partilha
Chegou o mês de julho, mês
voltado à conscientização sobre a importância do Dízimo na vida da Igreja.
Neste ano, a Arquidiocese de Cuiabá apresenta, para o mês do dízimo, o tema:
“Dízimo e Catequese – Comunhão e Par-tilha”. A abertura do Mês do Dízimo foi celebrada
no dia 29 de junho, às 9h, na Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
O dízimo é uma contribuição
voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que
todo batizado deve assumir como obrigação pessoal – mas também como direito –
em relação à manutenção da vida da Igreja, local onde vive sua fé.
O dízimo é uma forma concreta
de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu
Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a caridade na vida em comunidade.
É ato de fé, de esperança e de caridade. Pelo dízimo, podemos viver essas três
importantes virtudes cristãs, chamadas de virtudes teologais, porque nos
aproximam diretamente de Deus. O dízimo é compromisso de cada cristão. É uma forma
de devolver a Deus, num ato de agradecimento, uma parte daquilo que se recebe.
Representa a aceitação
consciente do dom de Deus e a disposição fiel de colaborar com seu projeto de
felicidade para todos. Dízimo é agradecimento e partilha, já que tudo o que
temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus.
Deve-se ofertar a Deus o que
mandar o nosso coração e o que a nossa consciência falar. O Apóstolo Paulo
assim escreve: Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem
constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria (2 Cor 9,7). Os israelitas
davam dez por cento do que colhiam da terra e do trabalho. Daí vem a palavra
dízimo, que significa décima parte, dez por cento daquilo que se ganha.
Mas é importante perceber o
seguinte: dízimo não é esmola, nem sobra, nem migalha, pois Deus de nada
pre-cisa. Ele quer nossa gratidão. Ele quer que demos com alegria e
reconhecimento e liberdade. O que se dá com alegria faz bem àquele que dá e
àquele que recebe.
De qualquer modo, cada
dizimista deve sentir-se livre diante de Deus para fixar o percentual de sua
contribui-ção. O dizimista não deve preocupar-se com o que sai de seu bolso (se
muito ou pouco dinheiro), mas o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor
a Deus e à comunidade).